Este repositório contém o código-fonte e a documentação para o jogo Mario Run, uma versão inspirada no famoso jogo "Google Dino Run", no qual o jogador controla um Tiranossauro Rex que corre por um deserto, pulando sobre obstáculos. Neste documento, você encontrará informações sobre o jogo, como jogá-lo, detalhes sobre o projeto e sua estrutura de dados, além de informações sobre a metodologia de desenvolvimento.
Mario Run é uma emocionante recriação do famoso jogo "Google Dino Run", inserida no envolvente universo dos jogos do Mario. Nesta versão, o jogador assume o controle de Mario, o icônico encanador bigodudo, enquanto ele corre pelo ambiente de Super Mario Bros. Seu objetivo é pular sobre canos, evitar perigos e desafios, tudo isso para alcançar a maior pontuação possível.
Para jogar o Mario Run, siga as instruções abaixo:
Para realizar o download, baixe ou clone o repositório.
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Windows: As DLLs e o SDL2 estão no repositório.
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Linux: Para Linux, é necessário baixar o SDL2 e suas bibliotecas extras. Para fazer isso, abra o terminal na pasta do MarioRun e execute o seguinte comando:
make linux-libs
Após já ter o SDL2 e suas bibliotecas auxiliares, basta dar o comando:
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Para Windows:
mingw32-make win
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Para Linux:
make linux
Pode-se executar abrindo o executável criado após a compilação ou utilizando o terminal:
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Para Windows:
./MarioRun_win64.exe
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Para Linux:
./MarioRun_linux64
O jogo é controlado pelas seguintes teclas:
- Seta para Cima ou Barra de Espaço: Pula sobre obstáculos.
- Seta para Baixo: Agacha ou faz o personagem cair mais rapidamente ao chão durante o pulo.
Certifique-se de usar esses controles de forma estratégica para evitar obstáculos e alcançar a maior pontuação!
Este jogo foi desenvolvido pelos seguintes alunos do IFSP, Campus Araraquara, no segundo semestre de 2023:
Toda a estrutura do projeto foi desenvolvida em torno do conceito de TAD, Tipo Abstrato de Dados. No MarioRun, todos os tipos são um TAD: o chão, o céu, o próprio Mario e o obstáculo. Foram criados TADs auxiliares também, como o Text para gerar textos de forma mais simples, o ranking do jogo e a estrutura de dados que também é um TAD, a Fila.
O jogo gira em torno de pular obstáculos que vêm em direção ao Mario. Para fazer isso, utilizamos uma fila de obstáculos. Quando o jogo é iniciado, a fila é preenchida com vários obstáculos. Ao começar o jogo, o primeiro elemento é retirado da fila, e ao chegar ao final da tela, ele é excluído e outro obstáculo entra na fila de forma aleatória, garantindo sempre novos obstáculos de forma aleatória.
A estratégia principal para a criação do jogo foi separar os objetos, ou seja, criar TADs para cada coisa, para conseguirmos trabalhar de forma mais organizada e ir testando o jogo aos poucos. A primeira coisa a ser criada foi a definição base das funções de cada TAD, colocando o que cada um faria dentro do jogo. Com a evolução do jogo, foram criadas mais funções, e algumas deixaram de existir.
Fomos implementando aos poucos, desde coisas mais simples até as mais complexas. Começamos pelo Céu e pelo Chão, que são relativamente fáceis, onde apenas andam da direita para a esquerda, e quando chegam ao final da tela, voltam para o início, dando a sensação de movimento. A animação do personagem foi feita com um vetor de SDL_Textures, onde cada textura era um frame da animação. Conforme a velocidade do jogo aumenta, a velocidade da animação também aumenta. Um dos sistemas mais difíceis de fazer foi o pulo e, caso o jogador segure, o personagem pula mais alto, agacha e troca a textura ao clicar com a seta para baixo, e caso esteja no ar, cai mais rapidamente. Esse sistema do personagem foi o mais complicado de ajustar para que parecesse um pulo natural e não muito duro ou distante da realidade.
Fomos evoluindo o jogo até ele estar praticamente funcional, onde ao abrir o jogo, ele já iniciava, o jogador podia morrer, e o jogo fechava. Essa foi a primeira versão jogável. Posteriormente, fomos melhorando mais o código para criação de menus, para a tela de morte e para o início do jogo.
A última coisa a ser adicionada até o momento foi o sistema de ranking persistente, que utiliza um arquivo .txt para guardar as informações dos rankings. Ao abrir o jogo, ele lê o scores.txt e salva em um vetor (com a possibilidade de uso de LSE). Ao fechar o jogo, ele salva os dados do vetor no arquivo, garantindo que os dados não sejam perdidos ao fechar o jogo.
Foi utilizado para o projeto:
- Linguagem de programação C
Bibliotecas para interface gráfica:
- Ranking das pessoas que jogaram na mostra de trabalho.
A divisão dos trabalhos foi realizada de forma colaborativa entre os desenvolvedores utilizando a plataforma Trello. Cada membro da equipe tinha responsabilidades específicas atribuídas a ele, e as tarefas eram organizadas em cartões no Trello. Durante as aulas da faculdade, realizamos discussões para definir as metas, as prioridades e as dependências entre as tarefas. Essa abordagem permitiu uma distribuição de responsabilidades e uma visão clara do progresso de cada aspecto do projeto.
A definição dos módulos foi realizada de maneira estruturada, seguindo o conceito de Tipo Abstrato de Dados (TAD). Cada elemento no jogo, como o chão, o céu, o personagem Mario e os obstáculos, foi tratado como um TAD separado. Isso proporcionou uma abstração clara e organizada do sistema, facilitando o desenvolvimento e a manutenção do código. Além disso, foram criados TADs auxiliares, como o Text para simplificar a geração de textos, o ranking do jogo e a estrutura de dados Fila para gerenciar os obstáculos de forma eficiente.
Em resumo, o processo de desenvolvimento foi marcado por uma abordagem iterativa, divisão clara de tarefas, discussões em aula para tomada de decisões e utilização eficiente de ferramentas como o Trello para o gerenciamento do projeto.
